O loop da montanha russa que nos leva a certeza da estagnação e quando se vê, pluft, é possível andar em um carro pilotado por inteligência artificial, apesar da miséria cada vez mais espetar os corpos de milhões. Coloca-se a cana no moedor de cinco roldanas e ainda se espera a não-violência, a sobriedade e que ainda seja doce. As experiências são menos individuais do que se pode pensar. É coletivo. A ética, o amor e a ciência não podem florescer de maneira adequada enquanto o pensamento básico é sobreviver. Todos os dias há uma afronta a sanidade mental de cada indivíduo, mas não de forma individual. Há problemas objetivos que merecem ações objetivas. As ações diversas de completos antagônicos carregam a mesma frustração, de não ser aquilo que se pensava. O destino é o mesmo, que se num primeiro momento conforta, no seguinte desperta a aceleração dos cálculos mentais pela solução parecer não existir. Há vendedores de ilusões, mas como se convence alguém da charlatanice descarada qu
Há um ritmo para cada momento. As letras expressam essa máxima. Sua velocidade tem diminuído e aquela verve anterior se perdeu entre outros hábitos e vícios. Naquele tempo talvez se acreditasse que era possível ganhar o jogo. As respostas não estão nas linhas, estão nos círculos que dificultam a visão quando entortam a curva do passado e não há certeza se de fato aconteceu. Tudo parece vindo de outra vida. É necessário ocupar o tempo com desejos que invariavelmente lhe conduzirão à incompletude e a ansiedade de algo que já conhecemos. A biografia de Prestes e o romance de Zola distraem. As cartas fazem a cada dia alguém sorrir mesmo que apanhando em todas as suas circunstâncias, mas há algo ali: jogando correto a derrota pode vir, mas com piores jogadas sempre se abre aquele espaço no fundo do poço. A mudança é permanente, mas nem sempre permissiva. Não há nada de novo por aqui. Mas há outras tantas coisas que eletrocutam o córtex, que sempre estiveram presentes, mas que no momento d