Esse sol dos trópicos confunde minhas ideias. Não que seria menos confuso nos Alpes, só mais fresco. Para ser diacrônico, me sobrou a anacronia do ser. Desci ao porão da solidão, quando os outros se divertiam na superfície comum. Queria ter muitos amigos, tive, quando me vi entre suas conversas, me afastei. Queria um amor. Tive vários e variados. Quando elas me fizeram sentir nas nuvens, quis-me jogar no poço de lama com os porcos, só porque eu podia fazer.
Não busco o amor, só não quero ficar olhando para o teto. Tampouco corro atrás do ódio, odeio porque cansei de ficar com os braços cruzados. Quero ficar louco quando a razão tentar me aprisionar. Quero ser, e quando o for, que eu me desmanche, para reconstruir algo em cima, mais fútil.
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