Não é novidade a discussão entre direitos e privilégios, o
que se constitui o quê e assim por diante. No entanto, por fora dessa discussão
que polariza as pessoas, há ainda a questão dos privilégios do Direito. Sim,
esse grupo minoritário de nossa sociedade que sempre esteve fortemente presente
em nosso país, desde que o Brasil começou a se desenvolver como nação, e que
sempre esteve ligado à Elite brasileira.
Claro que hoje não é diferente. Num
cenário nada de novo de reformas no orçamentário brasileiro, poucas pessoas
protestam e tem conhecimento do rombo que as regalias de juízes, promotores,
desembargadores e outros juristas causam no orçamento da União. Só para se ter
uma ideia, em 2015, as despesas do judiciário se aproximaram do astronômico valor
de: 80 bilhões de reais, de acordo com o Estadão. Já na página do Planalto, há
uma notícia que avalia que os gastos para a Educação em 2017, não passarão de:
62,5 bilhões!!!
O que é direito e o que é privilégio aqui? Mas, o maior
privilégio do Direito ainda não é esse, é ter um trabalhador analfabeto que
protesta contra o vizinho que ganha cem reais do Bolsa família e quer que seu
filho vá para a faculdade, mas nunca contra os “doutô, não sinhô”! E assim
legitimam os privilégios de um grupo no qual não pertencem e o corte de seus
direitos. Culpa dos trabalhadores? Nem a pau. Tudo se interliga por aí,
principalmente com as cifras destinadas a ‘educação’.
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