Sebastião. Ou Bastião quando sua mulher o chamava. Ou apenas "fio" por todos, desde os pescadores que ali, onde fora o epicentro da minha adolescência, na sua casa-conjunta a um bar, padaria, pastelaria, lugar de primeiras aventuras quando reuniam os filhos e filhas da pequena vizinhança. Sendo um santista que viu deus jogar e, portanto, nunca vai acreditar em doutrina, me fez reforçar meu ânimo alvinegro rival. Nunca quis nos doutrinar para sua caminhada quase solitária, com exceção de seu filho mais velho nome de um dos maiores daquela Alemanha de 74, gostava de estar assim e foi muito feliz, se me permite daí, vendo o time campeão em 58, e aquela Copa do Brasil de 2010, Neymar e Ganso, aquilo era uma época boa! Ah, meu amigo, sinto que me tornei um saudosista e que bom que muito parecido com você. Aquela, a de há até poucos dias atrás, de "Quanto que foi o curintia?" Eu provocava "E o Santos, fio? Caiu ou não cai?" E baixava os olhos, saboreando a es...
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